segunda-feira, 19 de outubro de 2009


As vezes estrelas cadentes se tornam anjos caidos, quando se diz eu te amo, a voz do amanhã me diz eu te odeio...Quando não se pode cumprir acordo de estar ali pra suportar, o que é divino vai embora, e o que era paixão agora é desespero... O coração nem sempre é de carne, as vezes se torna poeira, as vezes te engana, e as vezes te corrompe...Deitado de braços abertos uso meus olhos como teu espelho, e se o importante é estar por perto, vou andando sangrando nem que seja de joelhos...E talvez não caibam em versos as palavras curtas que em preto e branco te escrevo, isso não é uma carta de amor nem de lamentações...Amar doe.

Gê Carraras.

Nenhum comentário:

Postar um comentário